Hoje HÁ Noite de Prestígio no Speakeasy!!!
«Há séculos de histórias nestas canções. Pegar nelas e dar-lhes a volta com este amor e sabedoria, não é arte, é coisa de bruxaria, milagre.» João Bonifácio, Público.
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«Há séculos de histórias nestas canções. Pegar nelas e dar-lhes a volta com este amor e sabedoria, não é arte, é coisa de bruxaria, milagre.» João Bonifácio, Público

Palavras para quê, são artistas portugueses!!! Os Jim Dungo constituem uma das grandes inspirações das bandas de bares, têm o condão capaz de transformar qualquer quarta-feira no Xafarix numa grande noite, mágica, de puro entretenimento musical. Apareçam hoje e todas as quartas-feiras no bar da D. Carlos I que terão uma agradável surpresa.
Carlos Bica (Contrabaixo)
Há jóias apenas ao alcance dos mais profundos conhecedores da música do mundo. "Dia e Nôte" é um desses álbuns (fantásticos!) que me estaria completamente vedado, quanto mais não fosse por nunca ter ouvido falar de Biús. Até há pouco tempo...
«Uma boa canção é sempre uma boa canção, e, na maioria dos casos, pode ser interpretada de várias formas». A frase é de Paul Anka e assenta como uma luva ao seu novo projecto: “Rock Swings”.
Nascido à 64 anos, Paul Anka inicou a sua "farta" carreira musical no longínquo ano de 1957, aquando de uma participação num programa de televisão (pois....o mesmo ano do início das emissões da RTP !).
Provavelmente estaria longe de imaginar que o tema então interpretado ,"Diane", viria a tornar-se o seu primeiro hit.
Desde então, dá início a uma carreira impressionante, como intérprete e compositor.
Ao longo da sua carreira, Paul Anka conta com 125 álbums (sim, é mesmo este o número!!!). Na estatistica da Billboard contam-se três n.ºs 1 escritos por Anka:“Diana”, “Lonely Boy”e “You're Having My Baby”. Estas são apenas 3 das 900 (!!!) canções escritas por Paul, outras foram interpretadas por Elvis Presley, Barbara Streisand, Linda Ronstad ou Robbie Williams, entre muitos outros.
Ah!...se não sabiam, ficam a saber que foi este senhor que escreveu "só" o "My Way" para o saudoso Frank Sinatra !
Ora, o novo álbum de Paul Anka é o resultado de um desafio lançado (imaginem!) por um mecânico de automóveis.
Foi-lhe proposto que "brincasse" com alguns temas celebrizados como "rock hits" de todos os tempos, imprimindo-lhes uma nova roupagem musical, ao seu estilo, o "big band jazz".
Paul Anka constatou que a maioria dos temas propostos eram apreciados pelas suas cinco filhas em casa. Com a preciosa ajuda destas, depois de meses de pesquisa, foram seleccionadas 200 canções, que foram trabalhadas em estúdio.
Das 200 foram escolhidas as que podemos ouvir em “Rock Swings”.
Agora, para quem ainda não conhece ou não está à partida a conceber a ideia, é só imaginar êxitos como o "Smells Like Teen Spirit" (pois...o grunge dos Nirvana!), o "Black Hole Sun" (sim, sim...dos Soundgarden!) e o "Wonderwall" (isso mesmo, os britânicos Oasis!) a serem interpretados por uma voz doce, melodiosa, encantadoramente acompanhada por uma maravilhosa "Big Band" de jazz. E não ficam por aqui as surpresas... (exactamente: comprem!)
É imprescindível ter este álbum na nossa fonoteca. É a prova de que a música não é nem deve ser assim tão rotulada e catalogada em estilos. Quem diz que o Kurt Cobain ou o Chris Cornell não podiam fazer música jazz?
São canções, boas canções, como nunca imaginaram ouvi-las, mas vão com certeza querer ouvi-las muitas, muitas vezes.
Vem-me logo à ideia a malta da minha geração e não só, onde muitos filhos eram "acusados" pelos pais de ouvirem e apreciarem "música muito barulhenta" : "Oh filho, põe isso mais baixo! É muito barulho pá." - diziam os cotas.
Permitem-me uma sugestão? Ofereçam-lhes este "Rock Swings" no Natal, sem se esquecerem de referir " pai/mãe , curte-me este som! Já oiço isto desde os meus quinze anos...mas os gajos agora tocam assim!"
Desde o álbum "Swing When You're Winning " de Robbie Williams ou dos álbuns de Richar Cheese , que não se ouvia algo do género tão...pura e simplesmente "muito bom" !
Primeiro estranha-se (pouco), mas depois...entranha-se (e de que maneira!)
Nascido na passagem dos anos 60 para os 70, o jazz-rock acabaria por se tornar, nos anos 70 e 80, sob o nome de fusão, um género de enorme sucesso comercial, sendo bastante controverso entre os apreciadores de jazz, especialmente entre os fãs mais apegados a uma concepção estrita de jazz.

ESTE ÁLBUM é uma festa, onde mornas, funanás e coladeras se abrem a influências jazz, rock, salsa e flamenco, mantendo todo o sabor da música mais genuinamente crioula. Ariel de Bigault, autora de uma célebre antologia da música cabo-verdiana, afirma: «O Tito Paris é o grande acontecimento da música cabo-verdiana, porque faz a ponte entre tudo.»
"Paulo Flores - Vivo" conta com a participação de nomes maiores da comunidade musical lusófona, como Jacques Morelenbaum, Tito Paris e Carlitos Vieira, e prova a influência do idioma kimbundo na linguagem artística de Paulo Flores.
