Putos da Banda

O SÍTIO da música ao vivo da Capital. Agenda Cultural. Roteiros noctívagos. Reportagens de concertos. Sugestões diárias de postos de escuta em Lx. Bares, clubes e cabarets com boa música. Puxem uma cadeira e deixem-se estar, bebem alguma coisa?

terça-feira, outubro 25, 2005

Hoje HÁ Noite de Prestígio no Speakeasy!!!

RONDA DOS QUATRO CAMINHOS
«Há séculos de histórias nestas canções. Pegar nelas e dar-lhes a volta com este amor e sabedoria, não é arte, é coisa de bruxaria, milagre.» João Bonifácio, Público
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«Há projectos que nos enchem a alma (...) um altíssimo serviço prestado à cultura deste país.» Fernando Palouro das Neves, Jornal do Fundão
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LER MAIS, AQUI:
Speakeasy, dia 25 Outubro 2005, 00h00, apareçam!!!

sábado, outubro 22, 2005

O que os Putos me ensinaram (parte II)

...mas há mais ! Já passaram por aqueles bares verdadeiros ícones das noites musicais, mostrando-nos projectos inesquecíveis!
A musicalidade refinada dos XPTO, pioneiros na arte de recriar covers, o som global dos Guru ( ...de onde terão surgido os Vira-Lata ?...) ou a irreverência funk-rock dos Shanka...tudo no Xafarix ...e não só...
E as "Noites de Prestígio" no Speakeasy, de onde se destacam aqueles momentos com Philip Hamilton, Wagner Tiso, a grandiosa lição de vida e música no workshop de bateria do Gregg Bissonette... entre outros, muitos outros.
...Enfim, uma enorme panóplia de minutos, horas de verdadeiro prazer para os ouvidos!

Pessoalmente não considero que os Putos estejam aqui para ensinar o que quer que seja.
Apenas gostamos (adoramos!) de partilhar as nossas experiências enquanto público, enquanto ouvintes em deleite, enquanto audiófilos dedicados...é para isso que serve este nosso (e vosso) espacinho, qual estrela no imenso "universo internáutico".
É este o nosso propósito, é este o nosso entusiasmo!!
Permitam-me (só) um pouquinho de presunção e arrogância ao referir uma frase célebre de um político conhecido...

"nunca nos enganamos e raramente temos dúvidas!" ...isto no que respeita às nossas sugestões musicais.

Não acreditam??

Experimentem....vão ver que não saem defraudados...
...para bem de todos nós, felizmente!!

Fiquem bem!...e procurem sempre boa música !!


Vai uma ajudinha ??

quinta-feira, outubro 20, 2005

O que os Putos me ensinaram

Desde os primeiros tempos (ok, segundos) da minha incursão nos Putos da Banda que fui brindada, a muito pedido e insistência por eles, com alguns dos melhores momentos musicais que um bar alfacinha pode oferecer. E como serve o presente post para me redimir da falta dos passados aproveito para expôr ao leitor, em jeito de história, as razões pelas quais se devem seguir os conselhos dos putos e ir mesmo ver estas bandas de que vos falamos abaixo.
Os Jim Dungo, por exemplo, são uma banda que vi tocar há uns bons 6 anos no Musicais. Já na altura tinham os ingredientes necessários para o condimento. Grande atitude em palco, boa escolha de covers e bons músicos. Hoje são um essencial! E numa dessas noites de quarta-feira bem passadas tivémos o privilégio de assistir em palco, num fecho de concerto, a não só os Jim Dungo mas às Patrícias, o Pablo e o Paulo Ramos, num Superstition cheio de groove. Quem sabe um dia que passem lá não serão surpreendidos com um leque de talento assim de repente no mesmo palco?
As noites do Speakeasy tornaram-se um hábito, pela qualidade de seja quem fôr que pisa aquele palco. Ninguém resiste a umas Patrícias SA, não dá para ser indiferente a duas vozes assim, nem aos músicos que as acompanham. E ninguém deixa de bater o pézinho (pelo menos) quando vai ver Vira Lata. Porque a viagem vale tudo, vale deixar para trás a chuvinha chata lá fora e dar um salto a climas quentes, vale deixar a voz ir passeando pelas notas com tanta alegria que apetece deixar de pensar no vidinha do dia-a-dia. E ninguém pode dizer que não sente o groove dos Fluido, porque eles dão-no com prazer a quem queira ouvir. E porque nenhuma musica é a mesma e no entanto o dedinho de todos eles está em todas. E ninguém (nem mesmo a minha mãe, a senhora do leque!) pode sair do speakeasy depois de ouvir Trio Manaia e dizer que aqueles senhores não lhes tocaram no nervozinho especial e não fizeram deles querer ser os melhores musicos de sempre. Porque a inspiração com que se sai dali depois de os ouvir é suficiente para noites em branco agarrados à guitarra.
Servem estas noites todas, mais aquelas fora dos bares a ouvir Buena Vista, Gilberto Gil ou Trio Sassetti, para ir aumentando a culturazinha musical, que é tão pequenina ao pé de tão grandes senhores. Hoje vamos ver Vira Lata!

A Viajar Hoje no Speakeasy: Vira Lata

Eu vou...

quarta-feira, outubro 19, 2005

Boy Gé Mendes no Onda Jazz


"Nascido no Senegal e desde cedo mergulhado na música, Boy Gé Mendes é um guloso da comunicação sempre ligado ao contacto com o público.
Apagar as fronteiras para deixar soar os diferentes ritmos africanos: Cabo Verde, Moçambique e Angola com sabores das Caraíbas.
De Boy Gé Mendes pode dizer-se que canta certo porque canta verdade. As melodias envolvidas pela sua voz tornam-se verdadeiras carícias sedutoras para todos os que o ouvem. Boy Gé Mendes sabe dar muito, fazendo tudo com simplicidade. Eis uma riqueza que não é dada a todos.
Na sua voz, nas suas notas, nas suas melodias, não há batota! Há sol e alguma nostalgia. Há sorrisos. Sem clichés. Há também Cabo Verde e a sua vida. Não há amarras. Cheira a Homem livre. As suas composições conservam sempre um lado moderno e criativo que faz com que digam que Boy Gé Mendes é diferente e envolvente. Mas dizem-se tantas coisas... A melhor maneira de saber é ir ao seu encontro e descobrir..." (Fonte: http://www.ondajazz.com/prog-outubro.htm)
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Seguimos o conselho e fomos ontem à descoberta. E ainda bem. Um espectáculo envolvente, familiar e simples, de uma simplicidade esplenderosa, em que a genuinidade da música e o calor de Cabo Verde purificaram os presentes. Num Onda Jazz à pinha, cheio de grandes músicos na plateia, onde vislumbrámos Philip Hamilton, Sara Tavares, Nando Araújo, Gil do Carmo, e outros, era de esperar que Boy Gé Mendes se fizesse acompanhar de um bandão. E, de facto, João Oliveira (piano), N'Du (bateria), Gogui (baixo) e Nanuto (saxofone) acompanharam de forma magistral o despretensioso Boy Gé Mendes. Não contivemos a dar um passo de dança na última música, Jóia. Mais um artista africano de enorme qualidade a servir-nos de inspiração. Beleza!

A Malhar Hoje no Xafarix

Palavras para quê, são artistas portugueses!!! Os Jim Dungo constituem uma das grandes inspirações das bandas de bares, têm o condão capaz de transformar qualquer quarta-feira no Xafarix numa grande noite, mágica, de puro entretenimento musical. Apareçam hoje e todas as quartas-feiras no bar da D. Carlos I que terão uma agradável surpresa.
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A Jazzar Hoje no Hot

Carlos Bica (Contrabaixo)
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«Single», o primeiro álbum a solo de contrabaixo de Carlos Bica, apresenta-se como a necessidade absoluta de seguir a sua pura intuicão sem se questionar sobre o que faz e o porquê de o fazer. Qualquer instrumento musical, não deve servir para demonstracão de dotes musicais egocêntricos, mas ser apenas uma peça que com a imprescindível ajuda do músico, fará com que a música consiga sensibilizar o ouvinte. É a música que pede e não o instrumento! Desta vez os dois, músico e instrumento, encontraram-se sozinhos e descobrem-se mutuamente. «Single» foi gravado nos estúdios da Radio Berlim-Branbenburg e editado pela Bor Land. Carlos Bica apresenta-o hoje, depois de ter passado esta semana pelas Fnac's, no Hot Club em Lisboa.
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19-10-2005 23h00
Entrada: EUR 7,50

segunda-feira, outubro 17, 2005

Posto de Escuta

Há jóias apenas ao alcance dos mais profundos conhecedores da música do mundo. "Dia e Nôte" é um desses álbuns (fantásticos!) que me estaria completamente vedado, quanto mais não fosse por nunca ter ouvido falar de Biús. Até há pouco tempo...

De facto, não fosse os inspiradores Vira Lata existirem e eu seria mais duro de ouvido. Obrigado então Luiz, Ivo e César por me abrirem os horizontes com as vossas incursões musicais à volta do mundo.

Graças ao meu desejo insaciável de querer saber o nome e o autor da música contagiante Jóia...Crioula...Estrela... que os ouvia tocar com uma grandessíssima lata, descobri o cabo-verdiano Biús. A tal música consta deste CD de 1999, Dia e Nôte, e chama-se Jóia. Corri à Fnac e comprei-o hoje. Desde a tarde que não pára de tocar. Apaixonante, tá subindo ao céu. "Para quem quer dançar...os outros mexam-se na cadeira!".

" I'm S(w)inging in the R...ock "

«Uma boa canção é sempre uma boa canção, e, na maioria dos casos, pode ser interpretada de várias formas».

A frase é de Paul Anka e assenta como uma luva ao seu novo projecto: “Rock Swings”.
Nascido à 64 anos, Paul Anka inicou a sua "farta" carreira musical no longínquo ano de 1957, aquando de uma participação num programa de televisão (pois....o mesmo ano do início das emissões da RTP !).
Provavelmente estaria longe de imaginar que o tema então interpretado ,"Diane", viria a tornar-se o seu primeiro hit.
Desde então, dá início a uma carreira impressionante, como intérprete e compositor.

Ao longo da sua carreira, Paul Anka conta com 125 álbums (sim, é mesmo este o número!!!). Na estatistica da Billboard contam-se três n.ºs 1 escritos por Anka:“Diana”, “Lonely Boy”e “You're Having My Baby”. Estas são apenas 3 das 900 (!!!) canções escritas por Paul, outras foram interpretadas por Elvis Presley, Barbara Streisand, Linda Ronstad ou Robbie Williams, entre muitos outros.

Ah!...se não sabiam, ficam a saber que foi este senhor que escreveu "só" o "My Way" para o saudoso Frank Sinatra !

Ora, o novo álbum de Paul Anka é o resultado de um desafio lançado (imaginem!) por um mecânico de automóveis.
Foi-lhe proposto que "brincasse" com alguns temas celebrizados como "rock hits" de todos os tempos, imprimindo-lhes uma nova roupagem musical, ao seu estilo, o "big band jazz".

Paul Anka constatou que a maioria dos temas propostos eram apreciados pelas suas cinco filhas em casa. Com a preciosa ajuda destas, depois de meses de pesquisa, foram seleccionadas 200 canções, que foram trabalhadas em estúdio.
Das 200 foram escolhidas as que podemos ouvir em “Rock Swings”.

Agora, para quem ainda não conhece ou não está à partida a conceber a ideia, é só imaginar êxitos como o "Smells Like Teen Spirit" (pois...o grunge dos Nirvana!), o "Black Hole Sun" (sim, sim...dos Soundgarden!) e o "Wonderwall" (isso mesmo, os britânicos Oasis!) a serem interpretados por uma voz doce, melodiosa, encantadoramente acompanhada por uma maravilhosa "Big Band" de jazz. E não ficam por aqui as surpresas... (exactamente: comprem!)

É imprescindível ter este álbum na nossa fonoteca. É a prova de que a música não é nem deve ser assim tão rotulada e catalogada em estilos. Quem diz que o Kurt Cobain ou o Chris Cornell não podiam fazer música jazz?

São canções, boas canções, como nunca imaginaram ouvi-las, mas vão com certeza querer ouvi-las muitas, muitas vezes.

Vem-me logo à ideia a malta da minha geração e não só, onde muitos filhos eram "acusados" pelos pais de ouvirem e apreciarem "música muito barulhenta" : "Oh filho, põe isso mais baixo! É muito barulho pá." - diziam os cotas.

Permitem-me uma sugestão? Ofereçam-lhes este "Rock Swings" no Natal, sem se esquecerem de referir " pai/mãe , curte-me este som! Já oiço isto desde os meus quinze anos...mas os gajos agora tocam assim!"

Desde o álbum "Swing When You're Winning " de Robbie Williams ou dos álbuns de Richar Cheese , que não se ouvia algo do género tão...pura e simplesmente "muito bom" !

Primeiro estranha-se (pouco), mas depois...entranha-se (e de que maneira!)

Breve Incursão na História do Jazz-Rock e Fusão

Nascido na passagem dos anos 60 para os 70, o jazz-rock acabaria por se tornar, nos anos 70 e 80, sob o nome de fusão, um género de enorme sucesso comercial, sendo bastante controverso entre os apreciadores de jazz, especialmente entre os fãs mais apegados a uma concepção estrita de jazz.
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O jazz-rock nasce com o álbum duplo de Miles Davis, de 1969, intitulado Bitches Brew. É verdade que podem ser encontrados alguns precursores do jazz-rock, dois ou três anos antes disso, como o grupo Free Spirits do guitarrista Larry Coryell, o grupo do vibrafonista Gary Burton e também o Charles Lloyd Quartet (que incluía Keith Jarrett no piano e Jack DeJohnette na bateria). Porém, o álbum duplo de Miles é a obra que cristaliza a revolução.
Para a gravação de Bitches Brew, Miles convocou um grupo numeroso de músicos que viriam a tornar-se, quase todos, figuras de proa do jazz-rock dos anos 70 em diante, bem como líderes dos principais conjuntos desse estilo. Encontramos ali o guitarrista John McLaughlin, que iria formar a Mahavishnu Orchestra; o pianista Chick Corea, que iria liderar as diversas formações do Return to Forever; o teclista Joe Zawinul, que iria fundar o célebre Weather Report; e diversos músicos de elevado gabarito, como o saxofonista Wayne Shorter, o organista Larry Young, o baixista Dave Holland, e o baterista Jack DeJohnette, entre outros.
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(O baterista Tony Williams, que havia tocado com Miles até In a Silent Way - o disco que é, estética e cronologicamente, um prelúdio a Bitches Brew - formaria o grupo Lifetime. O teclista Herbie Hancock, que tocou antes e depois de Bitches Brew - mas não no próprio - formaria o Headhunters.)
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Os Putos da Banda ingressam esta semana numa viagem no tempo, pelos projectos e nomes grandes do Jazz-Rock e Fusão, reconstruindo a história de um estilo musical que nos delicia e apaixona cada vez mais.

domingo, outubro 09, 2005

Padoce De Cêu Azul

No passado dia 10 de Setembro, em Boston, a apaixonante voz de Lura impressionou o público que encheu o teatro do Berklee Perfomance Center, uma dependência da mais prestigiada escola de música americana.
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Lura encontra-se a promover o seu último álbum “Di Corpu Ku Alma”, uma obra que parece enquadrar-se num novo movimento musical que vem redescobrindo o ritmo batuco e o espalha pelos palcos mais cobiçados das capitais da cultura.
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Sobre Lura, o notável escritor moçambicano, José Agualuza afirma: “Dêem-lhe uma causa e a voz desta mulher transforma-se em chicote. Dêem-lhe um chão e será raiz. Dêem-lhe uma raiz e será flor.” Deram-lhe tudo isso e ela foi, a um só tempo, chicote, raiz, flor.
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A artista é um fenómeno e um exemplo de resistência cultural. Nasceu em Lisboa, Portugal, para onde os seus pais emigraram. Iniciou-se na arte da dança e hoje é uma voz de cartaz internacional. Criativa por natureza, Lura descobriu-se cabo-verdiana, sem deixar de ser portuguesa. No palco, é um espectáculo completo, porque enquanto canta, vai escrevendo com o corpo mensagens artísticas de bailarina africana, exótica e sensual.
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Menos de um ano depois do lançamento do disco Di Korpu Ku Alma, o lançamento de uma versão dupla, com DVD, já está por aí à venda e vem confirmar aquela que já era a certeza de muitos: o futuro da música cabo-verdiana passa por Lura.
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Posto de Escuta

SÓ EU SEI PORQUE (ÀS VEZES) FICO EM CASA!!!
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TITO PARIS LIVE IN LISBON AT CLUB B. LEZA (1998)

ESTE ÁLBUM é uma festa, onde mornas, funanás e coladeras se abrem a influências jazz, rock, salsa e flamenco, mantendo todo o sabor da música mais genuinamente crioula. Ariel de Bigault, autora de uma célebre antologia da música cabo-verdiana, afirma: «O Tito Paris é o grande acontecimento da música cabo-verdiana, porque faz a ponte entre tudo.»

Os pais, os avós, eram músicos. Mal nasceu, Tito Paris, penúltimo de nove irmãos (também eles quase todos músicos), começou a respirar música ao mesmo tempo que oxigénio e aos sete anos já tocava guitarra «como um grande». Tito vive em Lisboa desde 1982. Como compositor trabalhou nomeadamente para Bana, Luís Morais e Cesária Évora (foi ele quem fez os arranjos do primeiro disco da cantora). Tem trabalhado com inúmeros músicos portugueses (Vitorino, Sérgio Godinho, Paulo de Carvalho e tantos outros) e a sua carreira já o levou a participar em alguns dos principais festivais da Europa e dos Estados Unidos. Compôs e gravou a banda sonora do filme O Testamento do Senhor Nepumoceno, de Francisco Manso.
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terça-feira, outubro 04, 2005

Hoje a Kizzombar na Aula Magna

Paulo Flores, cantor Angolano, vai estar em Lisboa amanhã, num concerto que serve de apresentação do álbum "Paulo Flores - Vivo", uma recolha das músicas gravadas pelo artista nos seus dez discos de originais, dos quais "Xé Povo" é o mais recente.
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"Paulo Flores - Vivo" conta com a participação de nomes maiores da comunidade musical lusófona, como Jacques Morelenbaum, Tito Paris e Carlitos Vieira, e prova a influência do idioma kimbundo na linguagem artística de Paulo Flores.
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Hoje o cantor estará muitíssimo bem acompanhado pela Banda Maravilha e músicos vindos do Brasil, para além de contar com a presença de ilustres convidados como Tito Paris e Wiza. A kizzombar na Aula Magna pelas 21h.
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Hoje a Jazzar na Culturgest


Violoncelo Adja Zupancic
Piano Bernardo Sassetti
Vibrafone Jean-François Lezé
Contrabaixo Carlos Barretto
Bateria Alexandre Frazão


Apresentação oficial do novo disco de Bernardo Sassetti, Ascent
http://www.culturgest.pt/actual/sasseti.html
http://www.culturgest.pt/docs/ascent.pdf