Putos da Banda

O SÍTIO da música ao vivo da Capital. Agenda Cultural. Roteiros noctívagos. Reportagens de concertos. Sugestões diárias de postos de escuta em Lx. Bares, clubes e cabarets com boa música. Puxem uma cadeira e deixem-se estar, bebem alguma coisa?

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Joel Xavier no Onda Jazz: 01-03-2007

Joel Xavier já tocou e gravou com Ron Carter, Toots Thielemans, Larry Coryell, Michel Camilo, Arturo Sandoval, Paquito D`Rivera, Richard Galliano, Bireli Lagrene, Joey DeFrancesco, Tomatito, Didier Lockwood, Luís Salinas, Rene Toledo, Carlos do Carmo, entre muitos outros...
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Um concerto a não perder!!!

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Posto de Escuta: Bill Evans - Loose Blues

This long-lost session, not released initially until 1982, features pianist Bill Evans, tenor saxophonist Zoot Sims, guitarist Jim Hall, bassist Ron Carter and drummer Philly Joe Jones interpreting seven of the pianist's recent originals. Due to some difficulties during the recording process (none of the sidemen were familiar with the often-complex numbers), the results were originally shelved and lost for a couple of decades. This CD reissue shows that the music was actually much better than originally thought. While "Time Remembered," "Funkallero" and "My Bells" would become Evans standards, it is quite interesting to hear such forgotten obscurities as "Loose Bloose" (heard in two versions), "There Came You," "Fun Ride" and "Fudgesickle Built for Four;" a couple of the songs could stand to be revived. It is a pity that Evans and Zoot (a logical combination) never did record together again. (in www.allmusic.com)

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

McCoy Tyner na Culturgest (24-02.07)

Para mim a vida e a música são a mesma coisa. Quanto mais aprendo sobre mim próprio, sobre o que me rodeia, sobre todo o género de coisas da vida, mais descubro sobre a música. Por isso, assim como não posso prever que tipo de experiências vou ter, também não posso prever que direcções vai seguir a minha música. Quero escrever e tocar o meu instrumento como sinto. Não é que seja fácil ser-se artista. Mas o que é fácil? Tudo o que vale a pena exige uma certa quantidade de energia, de dedicação. Sou feliz por ser um artista – preenche realmente a minha vida. (McCoy Tyner)
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Desde há mais de cinco décadas que a história do jazz (e do piano) é marcada pelo vigor, pela magistral percussão, pela cor harmónica, pelo pianismo de McCoy Tyner. Nascido em Filadélfia em 1938, começou a tocar piano aos treze anos, influenciado por Bud Powell, Art Tatum e Thelonious Monk, numa época em que, no seu bairro, viviam músicos como Lee Morgan, Archie Shepp, Bobby Timmons, Reggie Workman. Bud Powell, seu ídolo, mudou-se a certa altura para uma casa a dois quarteirões dos Tyner. Uma tal vizinhança e convívio haviam de influenciar o jovem músico.
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Tinha dezassete anos quando, tocando num clube de Filadélfia encontrou John Coltrane, ao tempo integrado na banda de Miles Davis. O saxofonista, cujo estilo estava ainda em formação, e com uma reputação em crescimento, não tinha nenhum grupo seu, mas tocava ocasionalmente com alguns músicos, entre os quais Tyner. O entendimento entre ambos era tão grande que Coltrane tornou claro que um dia, quando tivesse a sua banda, gostaria de contar com ele.O pianista fez parte do lendário septeto de Benny Golson e Art Framer, mas quando Coltrane abandonou o grupo de Miles para formar o seu próprio, em 1960, McCoy Tyner integrou a sua banda. E até 1965 dela fez parte, participando em numerosas gravações históricas como Africa Brass, A Love Supreme e My Favorite Things. Simultaneamente gravou os seus próprios álbuns para a editora Impulse! E mais tarde para a Blue Note.
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Depois de deixar Coltrane, Tyner registou alguns álbuns post-bop para a Blue Note. No início dos anos 1970 assinou com a editora Milestone onde gravou discos que são absoluta referência na história do jazz, como Sahara ou Enlightenment. Desde essa altura que tem trabalhado sempre com regularidade, seja em quarteto, em big band ou em trio, gravando para várias editoras. É em trio que esta lenda viva do jazz vem à Culturgest.
Piano McCoy Tyner
Contrabaixo Charnett Moffett
Bateria Eric Kaman Gravatt
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SABER MAIS:

Cristina Branco canta Zeca Afonso no Jardim de Inverno (Teatro S.Luiz)

"Sem sentimentalismos, sem rodeios, como o Sr. José Afonso era. O Zeca, o nosso Zeca, porque faz parte do imaginário contestatário, do giradiscos, do canto amigo. O Zeca foi e será sempre um exemplo de simplicidade, de convicção (mesmo quando dizia que nem sempre gostava de cantar!) É assim o amigo da minha adolescência, o amigo do meu canto, da minha busca pessoal.
Não trazemos nada de novo, vimos apenas lembrar.
Até logo, companheiro!" (Cristina Branco)
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Cristina Branco - voz
Ricardo Dias - piano e acordeon
Mário Delgado - guitarras acustica e elétrica
Alexandre Frazão - bateria
Bernardo Moreira - contrabaixo
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PREÇÁRIO:
15 Euros
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BILHETEIRA
Rua António Maria Cardoso 38
Todos os dias, das 13h00 às 20h00
Tel. 21 325 76 50
Email: bilheteira.teatrosaoluiz@egeac.pt
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S. Luiz - Jardim de Inverno
2 a 24 de Fevereiro
Sextas e Sábados às 24h00

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Miguel Martins Kaleidoscópio Trio

Em 2004 nasce o Miguel Martins Kaleidoscópio Trio devido à cumplicidade musical com um dos músicos de jazz mais consagrados de Portugal, o contrabaixista Carlos Barretto. Na bateria, um nome importante do jazz finlandês Markku Ounaskari, um outro cúmplice musical do guitarrista. Este trio tem como objectivo despertar sensações no público e fazê-lo viajar através da música improvisada no momento. O repertório é composto por temas originais dos membros do trio, na qual existe a componente de “Free jazz”, electrónica e "mesclas" de grooves com influências “Rock” e “Etno” que vão de encontro à vanguarda experimental do jazz europeu.
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Miguel Martins tem actuado em vários Festivais de jazz nacionais e internacionais tais como: Festival de Sevilha (ESP), Festival de Punta Umbria (ESP), Festival internacional de Loulé, Festival internacional de Faro, Festival de Vila Real (douro jazz), Festival Lagos jazz, Festival do Sudoeste, Festival Paredes de Coura (jazz na relva), foi convidado pela Faro capital nacional da cultura 2005 para participar como solista convidado na Orquestra Jazz de Lagos OJL, Portalegre jazz Fest, TorresVedras Jazz Fest entre várias actuações nos principais clubes de jazz nacionais.
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8, 9 e 10 de Fevereiro às 23:00 no Hot Clube
"Kaleidoscópio"- Miguel Martins (guitarra), Carlos Barrettto (contrabaixo), Markku Ounaskari (bateria)
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domingo, fevereiro 04, 2007

Eu sei que vou te amar


"O Nosso Trio foi formado em 2002 a partir do trabalho de três músicos que acompanhavam, e ainda acompanham, João Bosco. São eles: o guitarrista Nelson Faria, o baixista Ney Conceição e o baterista Kiko Freitas. Afinados entre si, o trio já tocou em palcos suecos, holandeses e brasileiros, mas só recentemente lançou seu disco de estréia, Vento bravo (Delira Música, 2006), uma hábil mistura de composições próprias e interpretações muito pessoais de clássicos da música brasileira. Pouco depois do CD foi lançado também o DVD Nosso Trio ao vivo (Delira Música, 2006), cujo repertório trouxe algumas músicas do CD e ótimas surpresas, e pode ser adquirido em conjunto. O disco vem com oito músicas, enquanto o DVD chega com dez. Em comum, balanço, liberdade para improvisos e cinco músicas, que passam pelos clássicos “O barquinho” (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli) e “Vento bravo” (Edu Lobo e Paulo César Pinheiro), circundam o instrumental brasileiro propriamente dito em “Balada p’a Nadia” (Victor Assis Brasil), e deságuam em composições próprias como “Resposta” (Ney Conceição) e “Partindo pro alto” (Nelson Faria).O que o CD tem de específico são “Baião por acaso” (Nelson Faria, Hamleto Stamato e Rodolfo Cardoso), “Fala negão” (Ney Conceição) e “Lagoa Santa” (Nelson Faria, Ney Conceição e Kiko Freitas), enquanto o DVD cresce com interpretações dos clássicos “Manhã de Carnaval” (Luiz Bonfá e Antônio Maria), “Eu sei que vou te amar” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) e “Vera Cruz” (Milton Nascimento e Márcio Borges), além das inéditas “Mônica” (Ney Conceição) e “Paca, tatu, cotia não” (Nico Assumpção). Enfim, música boa que não acaba mais. Detalhe sobre o DVD: gravado ao vivo, e sem platéia, em novembro de 2005 no Teatro Maria Clara Machado, Rio de Janeiro, o DVD traz, nos extras, depoimentos de João Bosco, Leila Pinheiro e Leny Andrade". (in http://www.gafieiras.com.br)