Putos da Banda

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quarta-feira, setembro 26, 2007

The John Scofield “Real Jazz” Trio no Guimarães Jazz: 15 de Novembro

Quinta-feira, 15 de Novembro – 22h00
The John Scofield “Real Jazz” Trio
Featuring Steve Swallow e Bill Stewart & Phil Grenadier, Eddie Salkin, Frank Vacin
Guimarães Jazz
Grande Auditório

Preço:
1ª Plateia – €15,00/€12,50 c/ desconto
2ª Plateia – €12,50/€10,00 c/desconto

John Scofield tem uma longa carreira. A sua passagem pelo grupo de Miles Davis, na década de 80, foi a que lhe deu maior visibilidade. Scofield nasceu em Ohio, em Dezembro de 1951, mas foi criado nos subúrbios de Connecticut. Começou a tocar guitarra com 11 anos de idade. Na altura, tinha como inspiração artistas conhecidos do rock, blues urbano e r&b. Um professor apresentou-o a Wes Montgomery, Jim Hall e Pat Martino que instigaram o seu amor pelo jazz para o resto da sua vida. O momento-chave na actividade musical de Scofield ocorreu em 1974 quando subiu ao palco do Carnegie Hall. Scofield suscitou rapidamente a atenção dos músicos de jazz, tendo recebido diversos convites no início da sua carreira, para participar em gravações com figuras históricas como Chet Baker, Gerry Mulligan ou Charles Mingus. A par dessas colaborações também não rejeitava propostas de trabalho na área da música de fusão, desde logo outro dos seus pólos de interesse. Assim, durante cerca de dois anos (1974-1976), permaneceu na Billy Cobham George Duke Band, uma formação que desenvolvia ideias musicais na órbita da estética eléctrica de Miles Davis. O próprio Scofield viria a ser escolhido pelo mítico trompetista no início dos anos oitenta (1983-1987), tendo participado em três dos seus trabalhos. Se John Scofield já era conhecido num meio musical mais restrito, esta colaboração com Miles Davis viria a conceder-lhe definitivamente o reconhecimento das qualidades como solista que, de facto, possui.

As suas gravações incluem ainda colaborações com Pat Metheny, Medeski, Martin & Wood, Bill Frisell, Government Mule e Joe Lovano. Mais recentemente Scofield assinou com a Verve e os seus discos têm sido elogiados pela crítica. É o caso de "En Route", ao lado do baterista Bill Stewart e do baixista Steve Swallow. Tocado com uma intensidade e sensibilidade de veteranos, é desnecessário dizer que o jazz conseguido é de altíssimo nível. Bill Stewart e Steve Swallow são velhos parceiros de Scofield desde a década de 80. As sinergias e habilidades do trio esvaziam as possibilidades e impossibilidades de cada linha de baixo, das tonalidades, dos acordes da guitarra, das directrizes percussivas. Enfim, em jogo um triângulo de excelentes músicos que agora se faz acompanhar por uma secção de sopros que irá alargar as concepções harmónicas da música praticada.

John Scofield Guitarra
Steve Swallow Contrabaixo
Bill Stewart Bateria
Phil Grenadier Trompete e Flugelhorn
Eddie Salkin Saxofone Tenor, Flauta e Clarinete Baixo
Frank Vacin Saxofone Barítono e Clarinete Baixo

www.johnscofield.com
www.myspace.com/officialjohnscofield

segunda-feira, setembro 24, 2007

RICHARD BONA em Tondela: 6 de Outubro 2007

RICHARD BONA
Camarões
Jazzin'07

Considerado um dos maiores baixistas do Mundo, este talentoso musico apresenta-se pela primeira vez em Portugal, num concerto onde partilhará com o público o seu território musical único. Venha conhecer o artista a quem, pela sua assombrosa técnica e espantoso talento, se convencionou chamar “o monstro”. Só que este “monstro” tem coração…
Poucos músicos reúnem tanto consenso como este camaronês, cujo talento tem sido reconhecido nas actuações com alguns dos mais sonantes nomes da música da actualidade. Bona construiu um percurso musical único. Na fronteira do jazz, criou uma música com impressões digitais que a transformam e que a tornam carismática e inconfundível, temperando-a com um gostinho genuinamente universal.

Neste concerto, integrado na digressão mundial de apresentação do seu último álbum, "Tiki", Bona transporta-nos aos mais profundos meandros de África, local de mitos e intimidade ancestral.

E não se pode esquecer, naturalmente, a importância da sua banda inter-racial, composta por músicos provenientes de África, da América e da Europa, com quem o artista cria um mapa de sonoridades muito características, no qual o público é convidado a participar activamente. Multi-instrumentista, compositor e exímio contrabaixista, Bona possui uma voz suave, à qual não será alheia uma pitada de nostalgia.

“Imaginem um artista com a virtuosidade de Jaco Pastorious, a fluidez vocal de George Benson, o sentido musical e de harmonia de João Gilberto, e tudo misturado com a cultura africana. Senhoras e senhores, eis Richard Bona!”
Los Angeles Times

Ficha Técnica
Richard Bona – Baixo, voz
Etienne Stadwijk – teclados
Adam Stoler – guitarra
Taylor Haskins - trompete
Samuel Torres – percussão
Ernesto Simpson – bateria

http://www.richardbona.net/
http://www.bonatology.com/