Play Jazz Guitar Just Like The Pros...
Meus amigos, o Groovezinho descobriu um site maravilhoso, presente desde este momento nos Links seleccionados dos Putos da Banda.
O SÍTIO da música ao vivo da Capital. Agenda Cultural. Roteiros noctívagos. Reportagens de concertos. Sugestões diárias de postos de escuta em Lx. Bares, clubes e cabarets com boa música. Puxem uma cadeira e deixem-se estar, bebem alguma coisa?
Meus amigos, o Groovezinho descobriu um site maravilhoso, presente desde este momento nos Links seleccionados dos Putos da Banda.
A música de “Balancê” é uma síntese notável de várias coordenadas geográficas, fruto de um processo e de uma vivência que Sara Tavares foi aprofundado ao longo da sua carreira. É aqui que se encontram sinais de um reencontro com a música de Cabo Verde, do Brasil, de Portugal e de tantos outros lugares, agora convocados pela voz e pela guitarra de Sara Tavares para se reunirem na combinação singular que são as canções de “Balancê”. Por isso, esta é música do mundo; e do mundo dos nossos dias.

Depois de andarem, andarem, andarem desde há uns tempos a promover o seu álbum, Luiz e a Lata apresentaram no Speakeasy o seu segundo single, Vou partir...[Amanhã], num espectáculo envolvente e familiar, rodeados de amigos músicos e outros apreciadores de boa música.
SABER MAIS, AQUI:
http://www.luizealata.com/
http://www.luizdalata.blogspot.com/
Jorge da Silva entrou em cena na Aula Magna com quatro companheiros, de palco, de estrada, de música, de vida! E desde logo mostrou-se tão humilde e honesto como os seus acompanhantes…ao contrário de qualquer dita “Estrela” ocupa o seu lugar não à frente e no meio do palco, mas exactamente num dos vértices laterais deste quinteto. Num estilo unplugged acústico percorre o seu historial, levando o público ao rubro com “Tive Razão”, “Te Queria”, “Carolina” e “Samba Taí”, nunca perdendo o carácter que tão bem o marca: a expressão de uma voz incrivelmente potente sobre o Samba-Rock-Reggae-Funk Brasuca!
na sociedade brasileira. E neste tom vem o momento alto da noite! Relembrando uma «infância imersa no pulsar de uma "favela problema social" carioca» e chamando a si dificuldades de milhões, Jorge declama “Eu Sou Favela”. O público reage e vive o momento. Jorge sente o calor humano e o entendimento de um povo irmão e sente confiança para continuar, já sem música ou instrumento, articulando palavras de um discurso que integra mais uma vez a crítica ao desespero de um país que urge em acordar, aliado à dura experiência pessoal que viveu no passado! O povo irmão acolhe este seu irmão novo e ele chora. Ajoelha-se e chora. Sai do palco, talvez com vergonha de uma tal demonstração de humanidade perante tantos desconhecidos! Mas estes retribuem com uma tal ovação que Jorge liberta-se e volta. Volta para um momento final de reconstrução de um belo triângulo: uma voz, uma guitarra, um público! Tira outros coelhos da cartola, relembra obras de “um Peixe Fora de Água” e “Cidade de Deus”, e termina tratando por tu temas de outros Jorges: o Aragão e o Benjor!
Caros amigos,