SÁBADO: Elisabeth Kontomanou Culturgest (21h30)
Elisabeth Kontomanou nasceu em França de mãe grega e pai guineense que desapareceram era ela ainda muito nova. Cresceu no Sul de França. Autodidacta, forma o seu primeiro quarteto de jazz no final dos anos 1980, tendo ganho o “Concours de la Défence” que lhe abre as portas de festivais de jazz em França e lhe oferece a possibilidade de efectuar uma digressão pelas Antilhas.
Em 1988 encontra o pianista Jean-Michel Pilc, a que se juntam Thomas Bramerie, Pierre Dayraud e Stéphane Belmondo; Michel Legrand escolhe-a para cantar o papel principal do seu filme musical Masque de Lune.
Em 1993 grava o seu primeiro disco. Em 1995 instalou-se nos EUA. Canta nos principais clubes nova iorquinos. Em 1998 faz uma digressão pelos EUA com o pianista Andy Milne. Em 1999 e 2000 grava, para a Steeple Chase, Embrace em sexteto com J. D. Allen e Sam Newsome (que lhe valeu uma nomeação para o Django d’Or) e Hands and Incarnation em duo com Jean-Michel Pilc. Por essa altura forma um octeto, “The Fort Green Project”, escrevendo e arranjando vários temas. Em 2001 e 2003 participa em duas gravações com o guitarrista Mike Stern (Voices e Three Times). Em 2004 forma um duo com o percussionista Ari Hoenig. Nesse ano e no seguinte saem os CD’s Midnight Sun, em que pela primeira vez canta standards e Waiting for Spring, impondo-se como uma das grandes vozes do jazz internacional, e obtendo o reconhecimento do público e da crítica.
Em Maio de 2006 foi nomeada Cantora de Jazz do Ano, nas célebres Victoires du Jazz. Actualmente vive na Suécia, onde já tinha residido no início dos anos 1980.
Desenvolvendo uma intensa actividade, apresentando-se em todos os principais festivais de jazz, Kontomanou, “abençoada com uma daquelas vozes espessas, de uma rouquidão quase imperceptível” (João Pedro Oliveira em Diário de Notícias de 28 de Abril de 2006), está tão à vontade no blues como na soul ou na bossa nova, a interpretar standards ou composições de sua autoria.
Jean-Michel Pilc refere-se a ela como “uma artista que tem a notável capacidade de agitar a nossa alma e tocar o nosso coração pela natureza única da sua voz. A sua presença possui-nos imediatamente e instantaneamente leva-nos para um outro mundo que nos muda para sempre. Como Piaf, podia cantar-nos a lista dos telefones e fazer-nos chorar. Quando Elisabeth canta, não ouvimos só a sua voz, mas a sua alma transformada em som”. (in http://www.culturgest.pt/actual/kontomanou.html)
Voz Elisabeth Kontomanou
Guitarra Manu Codija
Contrabaixo Thomas Bramerie
Bateria Donald Kontomanou
Jazz · Sábado 2 de Junho de 2007
21h30 · Grande Auditório· Duração 1h30 · 20 Euros (Jovens até aos 30 anos: 5 Euros. Preço único)
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