Waldemar Bastos (13Janeiro2006)
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Um novo CD, Pitanga Madura, editado em 1992, foi descoberto numa discoteca lisboeta por David Byrne (vocalista dos míticos Talking Heads). Entusiasmado com o que ouviu, contratou Waldemar Bastos para a sua editora, a Luaka Bop. Aí gravou Pretaluz, produzido por Arto Lindsay. O disco firmou o seu autor na cena internacional da world music, abrindo-lhe as portas para se apresentar na América, na Europa e no Extremo Oriente.
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Em Abril de 2003 regressou a Angola pela primeira vez em muitos anos, em celebração do fim da guerra civil. Esse regresso, o facto de entretanto ter completado 50 anos (“Meio século obriga-nos a parar e a olhar para trás na nossa vida. Mas também temos sonhos para realizar”), a reflexão que fez sobre a sua música, levaram-no à gravação de um novo disco, Renascence, na editora holandesa World Connection.
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O concerto desta noite na Culturgest baseia-se nesse trabalho, que não só resume a trajectória da sua vida, como imprime uma nova maturidade e profundidade à sua música. Os seus poemas revelam os seus sonhos de harmonia e fraternidade. A sua música define-a não como africana nem europeia, mas ambas “ao mesmo tempo e muito mais”. “Eu derramei a minha alma neste disco”.
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