É Mulatu, mesmo.
A morte de Ali Farkah Touré deixou um vazio no meu coração. Muito grande. Não só pela sua qualidade como músico, e como auto didacta por sinal, mas pela transposição da música africana do Mali (sua terra natal)para as lides musicais europeias e americanas. E a junção dessa sonoridade africana com o improvável blues, que lhe valeu uma colaboração com Ry Cooder , por exemplo, na fantástica música Ai Du.
Mas eis que no horizonte africano surge (surgiu já há algum tempo mas só agora reparámos nele) um Etíope a fazer o crossover musical duma forma que faz inveja a qualquer aspirante a músico da chamada World Music. Ali ao lado toca o tal: Mulatu Astatke. O primeiro africano a entrar na universidade de Berklee! O som? Uma fusão Jazz com a música tradicional etíope! O resultado? Uma participação na banda sonora de Broken Flowers que fez muito boa gente ir à procura de quem tocava naquelas cassetes gravadas que a personagem de Bill Murray levava na sua viagem de carro.
Lembra talvez o fenómeno das bandas sonoras de Kusturica, talvez um pouco difícil de ouvir no início, mas uma muito boa experiência auditiva no fim de contas.
A herança africana deixada por Touré segue com Mulatu, eu pelo menos já tenho um novo herói.
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Mas eis que no horizonte africano surge (surgiu já há algum tempo mas só agora reparámos nele) um Etíope a fazer o crossover musical duma forma que faz inveja a qualquer aspirante a músico da chamada World Music. Ali ao lado toca o tal: Mulatu Astatke. O primeiro africano a entrar na universidade de Berklee! O som? Uma fusão Jazz com a música tradicional etíope! O resultado? Uma participação na banda sonora de Broken Flowers que fez muito boa gente ir à procura de quem tocava naquelas cassetes gravadas que a personagem de Bill Murray levava na sua viagem de carro.
Lembra talvez o fenómeno das bandas sonoras de Kusturica, talvez um pouco difícil de ouvir no início, mas uma muito boa experiência auditiva no fim de contas.
A herança africana deixada por Touré segue com Mulatu, eu pelo menos já tenho um novo herói.
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