A voz dos boleros mais doces
O veterano cantor cubano Ibrahim Ferrer, uma das estrelas mediatizadas globalmente pelo sucesso do colectivo Buena Vista Social Club, morreu este sábado num hospital em Havana, aos 78 anos.
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Discreto senhor de delicada voz, foi mestre no son e nos boleros, estilos de referência na canção cubana. Esperou, quase anónimo, toda uma vida pelos seus momentos de merecida fama quando Ry Cooder o recrutou, juntamente com Compay Segundo, Ruben González (já falecidos), Omara Portuondo e Eliades Ochoa [que estiveram recentemente em Portugal, num dos concertos obrigatórios no Keil do Amaral, que os Putos da Banda acompanharam], para a aventura Buena Vista Social Club, em 1997, da qual nasceu um dos títulos mais bem sucedidos da world music dos anos 80. Buena Vista Social Club foi o disco motor de um reencontro mundial com as músicas de Cuba e a sua consequente redescoberta como força de mercado pela indústria discográfica.
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Quando menos esperava, o encontro com Ry Cooder devolveu-o aos estúdios e aos palcos, projectando-o numa carreira que, depois do trabalho no Buena Vista Social Club o lançou mundialmente a solo. Esgotou as bilheteiras do Carnegie Hall de Nova Iorque, do Royal Albert Hall de Londres, de salas em Paris, Tóquio ou Sydney, celebrado pelo calor de uma voz doce que lhe valeu o título de Nat King Cole cubano. Mas tímido como sempre, nunca vestiu a pele da estrela que acabou por ser.
Fonte: DN, [] aumentados
Discreto senhor de delicada voz, foi mestre no son e nos boleros, estilos de referência na canção cubana. Esperou, quase anónimo, toda uma vida pelos seus momentos de merecida fama quando Ry Cooder o recrutou, juntamente com Compay Segundo, Ruben González (já falecidos), Omara Portuondo e Eliades Ochoa [que estiveram recentemente em Portugal, num dos concertos obrigatórios no Keil do Amaral, que os Putos da Banda acompanharam], para a aventura Buena Vista Social Club, em 1997, da qual nasceu um dos títulos mais bem sucedidos da world music dos anos 80. Buena Vista Social Club foi o disco motor de um reencontro mundial com as músicas de Cuba e a sua consequente redescoberta como força de mercado pela indústria discográfica.
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Quando menos esperava, o encontro com Ry Cooder devolveu-o aos estúdios e aos palcos, projectando-o numa carreira que, depois do trabalho no Buena Vista Social Club o lançou mundialmente a solo. Esgotou as bilheteiras do Carnegie Hall de Nova Iorque, do Royal Albert Hall de Londres, de salas em Paris, Tóquio ou Sydney, celebrado pelo calor de uma voz doce que lhe valeu o título de Nat King Cole cubano. Mas tímido como sempre, nunca vestiu a pele da estrela que acabou por ser.
Fonte: DN, [] aumentados
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